As relações do PRB e de Marcelo Crivella com a Editora Gráfica Universal Ltda., da Igreja Universal do Reino de Deus, não se limitam à manutenção dos sites do partido e do senador, agora candidato à Prefeitura do Rio. Na eleição de 2006, quando Crivella pleiteava a cadeira de governador, foi a mesma gráfica que confeccionou seu material de campanha. Cobrou R$ 158.331,70 pelo serviço, pagos no dia 25 de outubro.
O elo com a campanha de 2006 deverá ser um ingrediente a mais na investigação pedida pelo DEM à Justiça Eleitoral para desvendar as ligações entre a empresa e o PRB, já que a Lei Eleitoral proíbe transações financeiras entre igrejas e partidos políticos. A suspeita é de triangulação candidato-gráfica-partido.