Após dez anos, ninguém foi condenado pelo desabamento do teto da Universal

Após dez anos, ninguém foi condenado pelo desabamento do teto da Universal

Diário de S. Paulo

SÃO PAULO - Uma tragédia parecida com a da Renascer aconteceu no templo da Igreja Universal do Reino de Deus há dez anos, em Osasco, na Grande São Paulo. Houve 25 mortos e mais de 500 feridos. As três pessoas apontadas pela polícia e pelo Ministério Público (MP) como responsáveis pelo desastre foram consideradas inocentes pela Justiça.

No dia 5 de setembro de 1998, o teto de um templo da Igreja Universal do Reino de Deus na Avenida João Batista desmoronou durante um culto, soterrando centenas de fiéis. Investigações da polícia concluíram que a tragédia aconteceu porque havia infiltração de umidade e cupins nas vigas de madeira que sustentavam o teto. A madeira estava podre.

A polícia indiciou o bispo Reinaldo dos Santos Suissa, responsável pelo templo, o pastor José Carlos França de Oliveira, seu assistente, e o engenheiro responsável pelos templos da Universal, Luiz Carlos Carneiro da Fonseca, além de outras cinco pessoas. Todos foram acusados de homicídio culposo (sem intenção). O MP aceitou o inquérito policial e denunciou os três à Justiça.

No ano seguinte, os réus foram condenados em primiera Instância a dois anos e 15 dias de serviços comunitários. Além disso, deveriam pagar cinco salários mínimos da época aos feridos no incidente e dez salários mínimos aos parentes dos mortos. Os advogados da igreja recorreram ao Tribunal de Justiça, que em 2007 inocentou os três réus. O caso foi encerrado.

Foram abertos ainda 62 processos cíveis no Fórum de Osasco contra a Universal. Vários outros foram abertos em outros fóruns. Algumas pessoas conseguiram receber indenizações. No local da tragédia funciona hoje um estacionamento.

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