Dízimos
semanais compulsórios, tortura de presos, extorsão de familiares,
retenção de suprimentos dos presos, corrupção de servidores públicos e
alguns outros crimes atribuidos a Universal na criação de uma mafia
dentro de presídios do Mato Grosso.
Mais uma vez a Universal mostra que se supera na bandidagem e, já
preparando o seu reinado no sistema penitenciário, destino certo de
todos os seus líderes fiéis, estabeleceu em penitenciárias e centros de
detenção do Mato Grosso o programa piloto de seu futuro plano de
negócios principal – misto de moradia pré-inferno.
Segundo o portal G1 O Ministério Público de Mato Grosso (MPE) investiga a
denúncia de que presos e familiares da ala evangélica do Centro de
Ressocialização de Cuiabá, o presídio do Carumbé, são obrigados a pagar
dízimo a detentos para não sofrer represálias. O órgão analisa o
material apreendido na última sexta-feira (13), em cumprimento de
mandado de busca e apreensão.
Segundo a mãe de um dos detentos que não quis se identificar, o
pagamento do dízimo é feito semanalmente. “Eles são obrigados a pagar
dízimo todo domingo. O quanto a gente levar tem que dividir com eles”,
ressalta a mulher. O dízimo, de acordo com ela, é pago para que o filho
permaneça na ala evangélica da unidade prisional, e a arrecadação seria
feita por representantes de uma igreja. “Lá dentro são os pastores
mesmo. Lá dentro tem os presos que são pastores, que ficam responsáveis
em arrecadar [dinheiro] de quem é aqui de fora”.
A mulher, que prefere não se identificar, denuncia que quem não paga
sofre consequências pesadas. “O preso fica sofrendo represália lá
dentro, humilhado, forçado a fazer coisas. Provocam o preso para a
briga, tudo isso lá dentro. Inclusive perigoso sair morte, porque é cada
um por si. Quem tem parente lá dentro é assim, tem que ficar rezando
para não acontecer nada”, ressaltou.
Pastores da IURD cobravam primicias de 40% sobre alimentos que depois eram vendidos aos próprios presos ou no comércio local em esquema que reunia pastores dentro e fora do sistema carcerário. |
40% dos mantimentos levados aos presos
Eram retidos pelos “pastores” da igreja e depois vendidos.
Para a mãe de um dos presos, não existe vantagem do filho estar na ala
evangélica da unidade. “Eu não vejo nada de bom lá dentro, tudo bem, lê a
bíblia, mas e o resto que eles fazem é tudo errado. Extorquindo as
pessoas, maltratando as pessoas, isso não é de Deus. Tudo bem que é de
acordo pagar o dízimo, uma vez por mês, mas não uma vez por semana”,
enfatizou.
Ainda de acordo com a mulher, se ela levar roupas, produtos de limpeza
ou até comida para o filho, alguns pastores pegam para pagar o dízimo.
“Pegam para pagar o dízimo se não tiver o dinheiro vivo para dar na
hora. Eles pegam na conta. Aí quando tiver, vai lá e paga e eles
entregam”.
Dízimo TODO domingo! Quem não paga entra no pau! |
Atualmente o Centro de Ressocialização de Cuiabá tem 1.250 detentos,
desse total, de acordo com a direção do presídio, cerca de 700 cumprem
pena na ala evangélica, coordenada por três igrejas: Universal do Reino
de Deus, Assembleia de Deus e Deus é Amor. O diretor do presídio, Dilton
Matos de Freitas, diz que já havia recebido denúncias sobre a exigência
de contribuição.
“Nós tínhamos feito algumas reuniões e pedido para eles que mudassem o
jeito de tratar os próprios colegas de celas e que parassem de cobrar se
por acaso estivessem cobrando essa quantia que eles estavam dizendo.
Até agora as denúncias que temos, nada comprovado, é que trata-se da
Igreja Universal”, contou o diretor do presídio.
O Ministério Público investiga a denúncia de que representantes da
Igreja Universal estariam cobrando uma porcentagem do auxílio reclusão
que as famílias dos detentos recebem. O pastor Alexandre Muniz da Igreja
Universal de Cuiabá disse que a igreja não foi notificada oficialmente
sobre a investigação do Ministério Público e por isso não ia se
pronunciar.
De acordo com o promotor de justiça, Joelson de Campos Maciel, nenhuma
igreja é impedida de trabalhar com os presos, mas a igreja é que tem que
ajudar os presos e não os presos ajudar a igreja. “A ilegalidade está
em obrigar o preso a contribuir pra igreja. Não tem como o preso ser
obrigado a isso porque ele já tem a liberdade restringida”, pontuou.
Busca e apreensão
Boletos no nome da IURD não deixam margem para dúvidas. |
O promotor responsável pela denúncia no Centro de Ressocialização de
Cuiabá, Célio Wilson, informou nesta segunda-feira (16) que o advogado
da Igreja Universal teve acesso ao pedido de busca e apreensão antes
mesmo dele ser cumprido.
Segundo ele, há indícios de que houve vazamento de informações sobre o
pedido de mandado de busca e apreensão. A representação foi feita de
forma sigilosa na 2ª Vara Criminal de Cuiabá na tarde da última
quarta-feira (11). Na quinta-feira (12), o processo já estava com o
advogado da igreja. Por outro lado, o juiz Roberto Seror, titular da 2ª
Vara Criminal, explica que não houve por parte do Ministério Público,
pedido de sigilo. Por isso, o advogado teve acesso ao pedido de busca e
apreensão.
Nesta segunda-feira (16), o pastor Alexandre Muniz, da Igreja Universal,
disse que a a igreja não tinha sido notificada oficialmente sobre a
investigação do Ministério Público e que não iria se pronunciar sobre o
caso.
Contole dos dízimos e cadernetas para anotar os débitos. |
No material recolhido pelos investigadores estão boletos bancários com o
nome da igreja, dinheiro, além de um extrato bancário em nome de um
preso e o saldo de pouco mais de R$ 43 mil. “Esse dízimo era destinado à
igreja e recolhido quatro vezes por semana pelo pastor. Ou seja, os
presos eram obrigados a contribuir diariamente com o dízimo”, explicou o
promotor.
Célio Wilson revelou ainda que 40% dos mantimentos levados pelos
parentes dos detentos eram repassados para o dirigente da igreja, uma
pessoa da confiança do pastor. Mas depois os mantimentos eram vendidos e
não doados para os presos. “Lideranças evangélicas faziam comércio de
todo tipo de coisa, principalmente gêneros alimentícios e de higiene
pessoal que, segundo investigações do Ministério Público, os indícios
são da participação de um poder paralelo”, pontuou. Dentre os materiais
apreendidos também estão duas barras de madeira e uma de aço que,
segundo o promotor, seriam usadas para castigar os detentos que se
recusavam a participar do esquema.
Procurador afirma que ouve vazamento sobre o mandato de busca e advogado da IURD teve acesso ao mesmo. |
Além disso, o representante do Sindicato dos Agentes Prisionais de Mato
Grosso, João Batista de Souza, revelou que o esquema de extorsão era tão
poderoso que alguns servidores se viram obrigados a não denunciar para
não serem punidos. “Na maioria das vezes o servidor acaba tendo que
fechar os olhos porque não têm autonomia. O próprio estado não dá
condições para ele fazer isso. Uma unidade que sofre superlotação, falta
de efetivo e que às vezes o servidor que resolve ir contra acaba sendo
até punido e transferido”, relatou João Batista.
A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos informou que está apurando a
situação no Centro de Ressocialização de Cuiabá para então tomar
providências. Sobre a afirmação do presidente do Sindicato dos Agentes
Prisionais, João Batista de Souza, a secretaria informou que ainda não
tem como emitir um posicionamento a respeito.
Com informações do G1 e TV Centro América (still da transmissão).
Genizah
Isso não é uma igreja, na verdade sempre foi um comércio mas,agindo dessa forma, nos presídios, é uma triste novidade,fazer alguém que já paga pelos erros que cometeu, agora pagando sem dever,talvez não saibam que a palavra dízimo quer dizer dez por cento do ganho mensal de uma pessoa, precisam ser informados à esse respeito tanto detentos como esses falsos patores{nem precisa, eles sabem disso tanto quanto sabem o que receberão eo que terão de pagar, sabem também que os seus feitos são criminosos, se não pagam agora, pagam logo em seguida e sem muita demora!} só não é novidade que o estado diga que não pode fazer nada por falta de provas, sempre foi assim!
ResponderExcluirmais uma informação tendenciosa é que se trata da afiliada da rede esgoto que tem o maior interesse de procurar chifre na cabeça do cavalo e nunca vai achar,não julga os outros pelo que vc é rede globo
ResponderExcluirsuja e imunda!
que verginha de site! uma mentira atraz da outra! tenho a mais absoluta certeza que o ou os responsáveis deste site não são realizados, possivelmente gente frustada, perderam a fé, talvez nem gostem de ler este comentário, mas no fundo suas almas gemem clamando pelo Deus VIVO que é que faz o povo Universal vencer a 35 anos. Sou grato a esta obra, tenho 13 anos nela, sera que estou sendo engana do a 13 anos? absolutamente NÂO!!!
ResponderExcluirDeus ama vcs criaturas, sejam filhos de Deus vcs tb!
dEUS É MARAVILHOSO, O DIABO É QUE QUER DESTRUIR A OBRA DO SENHOR JESUS MAS A LUZ PREVALECE SOBRE AS TREVAS FREQUENTO A IURD À 13 ANOS E DEUS TEM HONRADO OS QUE A ELE SÃO FIEIS DIZIMO É FIDELIDADE dEUS É AMOR
ResponderExcluirEsa obra tem dono jesus ele nao presisa de obra alguma para fazer qualque coisa na vida de que realmente presiza ele e o poder esa igreja trabalha usando os demonio para usurpar e ganhar muito didi o dono presisa desta obra para cada dia ficar trilonario vc amigo se tiver sedando bem continua sim
ExcluirVão procura oq fazer! São pessoa vazia q não são felizes com sigo msm, e fikam falando mentiras sobre a iurd, q so tem ajudado as pessoas q estão sofrendo nas mão do diabo. Aff vao procura trabalha.
ResponderExcluirE uma calamidade ele todos incruindo os pastores e os presidiari sao vitima do sistema da iurd o unico vilao e os que estao por traz desta grande sistematica que e a iurd a igreja mais organizada para tirar sem meter a mao no boso?
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